As anomalias nem sempre estão à vista. As infiltrações, em resultado de fissuras causadas pelo calor abrasador da época estival, ainda não se fizeram anunciar, o bolor e o cheiro a mofo ainda não “regressaram” das férias para dar um ar da sua graça “aromatizando” o ambiente, o teto ainda não tem manchas amarelas de humidade, porque as telhas partidas, em resultado das muitas horas de exposição ao sol do verão, ainda cumprem a sua função e para os condóminos esta manutenção preventiva não só é desnecessária como é vista como uma tentativa do condomínio gerar mais despesas ou aumentar a quota mensal. Como nota, referimos que 70% das telas de isolamento quebram ou fissuram no verão e que 65% dos muretes e alvenarias sofrem do mesmo mal na mesma altura do ano. A juntar aos efeitos da canícula, os ventos e detritos em circulação no ar, quando o outono se instala, vão-se depositando em caleiros, sumidouros e chaminés entupindo estas estruturas e impedindo o seu correto funcionamento. Outro fenómeno muitas vezes esquecido tem a ver com os ninhos que são feitos nas coberturas, e que já foram identificados como a causa de entupimentos de tubos, mas também de queda e fraca respiração de chaminés. Por todos estes factos, e mais alguns, nesta altura do ano é extremamente recomendável uma vistoria técnica de avaliação do edifício, seguida de uma intervenção corretiva e preventiva nos meses de setembro, outubro e novembro.